Sim, eu gostei de Liga da Justiça!
Saudações, já faz algum tempo que não escrevo sobre cinema (visite meus textos antigos no SuperNautas), a paternidade tem me feito ver muito mais “Patati Patatá” do que DC e MARVEL, mas “Liga da Justiça” mereceu um texto por aqui.
Para começar, quero deixar claro a minha preferência pelos personagens da DC em relação aos da Marvel, porém os filmes da equipe do Tony Stark e Capitão América têm me empolgado muito mais nos últimos tempos.
A Marvel encontrou uma fórmula empolgante de apresentar seus personagens e criar histórias interligadas, com roteiros relativamente simples foi nos levando aos poucos pra dentro desse universo conquistando o topo do ranking de filmes desse gênero.
Já a DC, que no passado nos presenteou com o clássico Superman em 1978 e mais recentemente a trilogia do Batman orquestrada pelo competente Christopher Nolan, não tem agradado muito fãs e críticos nos últimos anos.
Não sou da turma que odeia Homem de Aço e Batman vs Superman. Entendo que ambos têm problemas que vão do conceito dos personagens até furos de roteiro, mas gosto de filmes que arriscam, tentam algo diferente. A indústria hollywoodiana, que não rasga dinheiro, descarrega centenas de filmes simples e esquecíveis todos os anos em nossas salas de cinema, baseados em estatísticas e fórmulas que já deram certo.
É inegável que os filmes ousados que admiramos (os que deram certo) não são o que podemos chamar de sucessos de bilheteria, e é por essa razão que as “tentativas” da DC/Warner têm o meu respeito. Prefiro que errem tentando mostrar algo diferente à seguir a fórmula que já conhecemos.
Mas como minha opinião não irá afetar as decisões estratégicas da Warner, e tendo visto a surra de críticas que os filmes da DC vêm levando, o estúdio decide respirar fundo e “reiniciar” seu projeto de universo cinematográfico.
Vendo Liga da Justiça percebi que quiseram entregar um filme mais “pé-no-chão” sem muita ousadia, deixar a poeira de críticas abaixar e começar novamente um trabalho a partir daqui.
É claro que eu gostaria de assistir um filme um pouco mais empolgante, ver o Superman ressurgir com a clássica trilha do mestre John Williams tocando (sem medo), para enfrentar um vilão realmente perigoso, mas saí feliz do cinema.
O fato de não ser ruim já é uma grande alívio (risos), mas o filme me entregou algumas cenas empolgantes, uma história simples e funcional e o Superman arrebentando com tudo (quase do jeito que eu esperava).
Com tudo isso, acredito que esse é o filme que deveria ser feito nesse momento, “botar” a bola no chão e recomeçar o jogo com mais calma. Liga da Justiça não é melhor que Mulher Maravilha, mas é um filme acima da média e, certamente, superior aos recentes “escorregões” da DC/Warner.
Minhas expectativas para Aquaman subiram um pouco, e voltei a ter esperança no universo DC no cinema.